Roteiro Africa do Sul – Joanesburgo, Cidade do Cabo e Garden Route

Tá de viagem marcada e queimando a cuca para montar o seu “roteiro Africa do Sul“? Então segura a minha mão e deixa eu te contar umas coisinhas…

A África do Sul caiu meio que de para-quedas no meu colo. Não foi uma viagem que passei anos sonhando realizar. Um dia, simplesmente, decidimos: vamos! E quando mergulhei em pesquisas sobre o nosso roteiro, tive certeza: aquela seria uma viagem fantástica! Assim foi. Aconteceu em Maio de 2018. Livre de qualquer expectativa, descobri um país absolutamente encantador. Das paisagens desbundantes que encontramos ao longo de todo o caminho, dos sorrisos doces que nos receberam em cada lugar, da excelente infraestrutura de turismo que experimentamos em cada pequena cidade… a verdade é que só tenho boas lembranças comigo.

E quão injusto seria guarda-las só pra mim. Já que você me deu a mão, decidi dividi-las com você. Junto com todas as dicas que trouxe de lá. Abaixo, você encontra o roteiro completo da nossa viagem, super detalhadinho, dia a dia, para servir de inspiração para as suas férias. Espero que ajude e que a sua viagem seja tão fantástica quanto foi a nossa.

ROTEIRO AFRICA DO SUL: JOANESBURGO – 2 DIAS

Joanesburgo é a principal porta de entrada da África do Sul. Saindo do Brasil, todos os voos passam por lá… e, embora muita gente encare a cidade apenas como ponto de conexão, vale a pena esticar a estada e conhecer, ao menos um pouquinho, da área mais cosmopolita do país.

Em nosso roteiro, dedicamos dois dias inteiros para Joanesburgo. E foi o suficiente para uma primeira visita e para ter uma visão geral da cidade. Abaixo você confere nossa programação detalhada e sugestões para quem tem mais dias disponíveis.

Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem
Joanesburgo – Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem

DIA 1 – SOWETO E CITY TOUR

Confesso que, de início, visitar Soweto não era uma ideia que fazia a minha cabeça. Depois de pesquisar um bocadinho, descobri que o passeio estava longe de ser como imaginava. Não se trata de uma observação distanciada das mazelas do mundo, como eu prejulgava ser. Visitar Soweto é, na verdade, uma grande imersão na história recente da África do Sul. Soweto foi um dos principais palcos da luta contra o Apartheid e cada esquina daquele lugar parece ter uma lição a nos ensinar.

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Por lá, o ideal é ter a companhia de um guia local. Duas são as razões: primeiro que apenas “ver” Soweto pode ser bastante sem graça. O que faz do passeio interessante é justamente compreender o lugar e sua história. E isso só um guia especializado é capaz de lhe proporcionar. Em segundo lugar, é preciso lembrar que Joanesburgo ainda sofre bastante com a desigualdade social e sua consequente criminalidade. Desbravar Soweto ou o resto da cidade por sua própria conta não é aconselhável.

Os roteiros não costumam ter muita variação. Qualquer passeio contratado te levará à Vilakazi Street – a única rua no mundo onde já moraram dois vencedores do Prêmio Nobel da Paz: Desmond Tutu e Nelson Mandela – e, provavelmente, incluirá um tour guiado pela Mandela’s House. Alguns ainda contam com passagens pelo Hector Pieterson Memorial, pelas fotogênicas Orlando Towers e terminam o dia com uma parada no Museu do Apartheid e um giro rápido pelo centro de Joanesburgo.

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DIA 2 – SANDTON

Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem
Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem

Sandton é comumente descrito como o bairro mais “arrumado” de Joanesburgo. Bastante organizado, é em Sandton – principalmente nos arredores de Nelson Mandela Square – que estão alguns dos melhores hotéis da cidade, além das lojas e restaurantes mais badalados. É ali que está localizado, por exemplo, o luxuoso shopping Sandton City.  Segurança também é um ponto alto da região e esta é a razão pela qual você verá muita gente recomendando a hospedagem por lá. Inclusive eu.

Nós escolhemos o The Michelangelo – um cinco estrelas maravilhoso, anexo ao complexo Nelson Mandela Square. Veja todos os detalhes sobre o hotel neste post: The Michelangelo: Um pedacinho da Itália em Sandton – Johannesburg

Passar o dia em Sandton é garantia de um passeio tranquilo, sem corre-corre ou surpresas. Ideal para quem fez uma longa viagem na noite anterior ou deseja, simplesmente, curtir um dia de compras e boa gastronomia.

Por lá, a estátua de Nelson Mandela, com seus 6 metros de altura, é o principal ponto turístico (e instagramável, rs!). Convenientemente, ela está cercada por alguns dos melhores restaurantes da região. Dos mais caros aos mais baratos, passando por carnes, massas ou hambúrgueres ou mesmo a culinária local, há opções para todos as tribos. Por fim, um giro caprichado pelo complexo Nelson Mandela Square e pelo shopping Sandton City podem render algumas boas aquisições.

COM MAIS DIAS NO ROTEIRO:

Quem conta com uma folga maior no roteiro por Joanesburgo têm ótimas opções para preencher os dias.

Pretória é a capital da África do Sul e está a uma curta distância. São inúmeros as empresas que levam até lá e os valores costumam ser bastante justos.

Já o “Berço da Humanidade” é um lugar que não pode ficar de fora do cronograma dos amantes de história. A poucos quilômetros de Joanesburgo, o local é dedicado aos achados arqueológicos milenares da região, que ajudam a contar uma parte importante da história das sociedades. Mrs. Ples, um fóssil de australopithecus africanus, datado de 2,8 milhões de anos, é um de seus maiores atrativos. Infelizmente, é difícil encontrar guias que façam o tour até o Berço da Humanidade em português, mas para quem se vira bem no inglês ou mesmo espanhol, a visita tem tudo para ser uma verdadeira aula!

Outra opção por “perto” é o opulento resort Sun City. Com quatro hotéis, parque aquático, campos de golfe e muitos outros atrativos, Sun City é um destino muito procurado por famílias que buscam alguns dias de diversão e relaxamento. A viagem – de cerca de 200km – pode ser feita com carro alugado ou empresas especializadas e, considerando a distância e todas as opções de entretenimento do resort, um bate-volta não me parece boa opção. Dedique, ao menos, uma ou duas noites para aproveitar as mordomias! A Viator vende o translado entre Joanesburgo e Sun City e você pode ver todos os detalhes clicando aqui!

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ROTEIRO AFRICA DO SUL: DE JOANESBURGO À GARDEN ROUTE

Pouco mais de 1000km separam Joanesburgo de Port Elizabeth – a cidade portuária onde costumam ter início (ou fim) as road trips via Garden Route. O trajeto pode ser feito de carro, mas leva tempo (cerca de 10h) e requer bastante atenção, uma vez que muitas estradas no país não possuem sequer iluminação. Nós optamos por fazer este trecho de avião.

Diversos voos entre Joanesburgo e Port Elizabeth partem diariamente do aeroporto O.R. Tambo e em menos de 2h a viagem está completa. Companhias low-coast locais (como a Mango, a Safair ou a Kulula) costumam ter os preços mais em conta. E quem prefere voar com empresas mais “famosas” e tradicionais, encontra opções da South African ou British Airlines. Nós escolhemos essa última e, se vale o aviso: sofremos com atrasos.

ALUGAR UM CARRO NA GARDEN ROUTE

Depois de tudo que vivemos ao longo de nossa viagem, se eu pudesse fazer apenas uma afirmação sobre nosso roteiro Africa do Sul eu diria que: uma road trip é a melhor maneira de explorar a Garden Route. E, para tal, alugar um carro é imprescindível.

No pequenino aeroporto de Port Elizabeth você encontrará algumas empresas de aluguel de carro. Não são muitas. Em Maio de 2018, quando estivemos por lá, eram 8 – Hertz, Europcar e Avis são as mais conhecidas. A oferta escassa faz com que seja fundamental reservar seu carro antecipadamente. Principalmente se você deseja algum modelo específico ou se quer garantir um veículo com câmbio automático – que, acredite: será seu melhor amigo nos primeiros dias dirigindo na mão-inglesa.

Assim, minha recomendação é que você reserve o seu carro o quanto antes. A Rentcars é uma excelente aliada nessa hora! A plataforma compara modelos e preços de diversas empresas e fica fácil encontrar a opção mais adequada para você. Além do mais, trata-se de um site superseguro, através do qual já tivemos boas experiências. E ainda é possível pagar o seu aluguel em Reais e livre de IOF. Melhor, impossível. Acesse clicando aqui!

Para alugar um carro na África do Sul, lembre-se de ter consigo sua carteira de motorista, um cartão de crédito internacional e a PID (Permissão Internacional para Dirigir). O documento, embora não seja solicitado sempre, é obrigatório para turistas brasileiros. Não tê-lo em mãos é contar com a sorte. Tirar a PID é molezinha… eu expliquei tudo sobre o processo no post: PID – Permissão Internacional para Dirigir. O que é e como solicitar?

ROTEIRO AFRICA DO SUL: DE PORT ELIZABETH A CAPE TOWN – GARDEN ROUTE – 5 DIAS

Oficialmente, a Garden Route – ou Rota Jardim – abrange apenas o trecho entre Storms River e Mossel Bay, incluindo cidades como Knysna, Plettenberg Bay e George. Acontece que, levando em consideração a logística de voos, aeroportos e etc., as viagens de carro pelo litoral sul da África do Sul costumam envolver uma distância um tanto quanto maior… tendo como ponto de partida e final as cidades de Port Elizabeth e Cape Town. E foi assim que escolhemos fazer.

Sorte a nossa. A Garden Route é mesmo fantástica, mas as belezas da região não estão, absolutamente, restritas a ela. Do primeiro ou último quilômetro rodado, fomos surpreendidos incontáveis vezes por cenários arrasadores e cidades agradabilíssimas. Antes, durante e após as divisas da Rota Jardim.

Ao todo, nossa viagem de carro entre Port Elizabeth e Cape Town – passando pela Garden Route – percorreu 900km. Foram 5 dias, divididos em 3 bases: Port Elizabeth, George e Hermanus. Uma viagem maravilhosa, mas um pouco corrida se considerarmos a quantidade de coisas a se ver e experiencias a se viver ao longo de todo o trajeto. Em 5 dias, vimos e vivemos um bocado, é verdade. Mas, com uma folga um pouco maior no calendário, teríamos visto muito mais. Se você tem a agenda livre e pode dedicar mais tempo à esta viagem, recomendo que reserve, ao menos, 8 dias para este trajeto. Abaixo, você confere nosso roteiro detalhado e sugestões de passeios para quem tem dias extras a gastar.

DIA 1 – PORT ELIZABETH – JEFFREYS BAY – GEORGE – 330km

Chegamos em Port Elizabeth no final da tarde e fizemos dela nossa primeira base. Uma base rápida e puramente logística, é verdade. A cidade é uma das maiores da região, mas, ainda assim, meio pacata. Uma noite por lá nos pareceu de bom tamanho.

Há boas opções de hotéis, que atendem a todos os gostos e bolsos. Escolhemos pelo Radisson Blu Port Elizabeth e adoramos. Quartos modernos, atendimento simpático, um restaurante maravilhoso e, não menos importante, uma vista espetacular. Dormimos com as cortinas abertas, sob a luz das estrelas e vendo o vai e vem dos barquinhos que cruzavam o imenso mar à nossa frente. Daqueles momentos simples que ficam guardados pra sempre na memória.

Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem
A vista do Radisson Blu Port Elizabeth – Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem

No dia seguinte, antes de pegar a estrada, decidimos explorar um pouquinho da cidade. Começamos pela orla, que durante os finais de semana fervilha com jovens – a Nelson Mandela University fica ali –, famílias e até feirinha de artesanato. De lá, subimos até a Donkin Reserve, onde conseguimos uma vista privilegiada de todo o porto. A praça/mirante é palco para diversas manifestações artísticas como grafites, mosaicos e esculturas, além de abrigar também uma pirâmide construída em homenagem póstuma à Elizabeth Frances Markham. Elizabeth foi esposa do tenente-general Rufane Donkin, um britânico que governou a Colônia do Cabo no século XIX. Após sua morte prematura, o porto foi batizado com seu nome – daí vem Port Elizabeth.

Era hora de partir rumo a Garden Route. A ideia era parar rapidamente em Jeffreys Bay, um destino mundialmente conhecido como um dos melhores points de surfe do mundo. Acontece que, quando chegamos por lá, quem foi que disse que conseguíamos ir embora? A cidade é pequenina e, quando fora da temporada oficial de surfe, parece adormecida. Ainda assim, algo ali exerceu um magnetismo absurdo sobre mim. Não são as praias mais lindas que já vi na vida, nem a cidade mais acolhedora ou solar – ao menos não em Maio, quando estivemos por lá -, mas há algo na atmosfera daquele lugar que encanta. Ou talvez tenha sido apenas a carga de energia ao molhar os pés, pela primeira vez, no Oceano Índico. O fato é que, uma vez lá, esquecemos os relógios e a agenda. Almoçamos à beira-mar, num dos melhores restaurantes de toda a viagem. O Kitchen Windows serve pratos deliciosos (os camarões são de comer rezando!) a preços bastante justos. Atendimento impecável, clima super gostoso, pé na areia e um visual imbatível completam o combo.

A viagem, que deveria durar cerca de 4h, tomou-nos o dia inteiro. Chegamos em George já no começo da noite e, por sorte, escolhemos o Fancourt como casa em nossa segunda base. Depois de um dia inteirinho de estrada, só o que queríamos era um bom hotel para descansar. O Fancourt é um dos mais aclamados resorts de luxo de toda a África do Sul e eu contei todos os detalhes de nossa experiência por lá no post: Onde ficar na Garden Route: Fancourt – a escolha perfeita!

COM MAIS DIAS NO ROTEIRO:

O Tsitsikamma National Park fica em Storms River, no caminho entre Port Elizabeth e George, e se tivéssemos um dia extra na agenda, certamente seria dedicado este pedacinho de paraíso. São diversas opções de trilhas, panoramas espetaculares e muito contato com a natureza.

Também em Storms River está a Bloukrans Bridge. Atração imperdível para os viciados em adrenalina, a ponte é a mais alta de toda a África e abriga um dos maiores bungee jumps do mundo. São mais de 200 metros de altura e uma agenda disputada! Portanto, se você se animou, trate de reservar seu salto com antecedência.

DIA 2 – GEORGE – KNYSNA – GEORGE

George é uma das principais cidades da Garden Route e foi a base perfeita para nós. Tem clima bastante agradável e jeitinho de cidade de interior. Mas não se deixe enganar. Naquela região, é George que possui a maior infraestrutura. Há hotéis variados, restaurantes, shoppings, mercados, farmácias e tudo mais o que você possa precisar. Isso sem falar no aeroporto, que a liga diretamente com Joanesburgo. Para quem quer explorar a Garden Route mas não tem tempo ou vontade de fazer uma viagem de carro mais longa, comprar um voo com destino a George é a melhor opção.

Outro benefício importante para quem resolve fazer George de base é sua localização. A cidade oferece uma distância prática dos principais destinos turísticos da região, como Knysna, Plettenberg Bay, Wilderness e Oudtshoorn. Dá pra conhecer e aproveitar cada um deles em curtas viagens de “bate e volta”.

A queridinha Knysna está a cerca de 60km de distância. Por lá, as principais atividades propiciam contato direto com a natureza. Você pode ocupar seu dia com trilhas – de diferentes distâncias e dificuldades -, expedições marítimas e praias. Buffalo Bay e Brenton on the Sea são as melhores. Há também um bom número de restaurantes bem avaliados – e a ostra é o carro-chefe por ali! Não vá embora antes dar visitar as “Heads of Knysna”, de onde você terá o mais lindo panorama da região.

COM MAIS DIAS NO ROTEIRO:

Plettenberg Bay e Wilderness são, ambas, cidadezinhas fofas da Garden Route. Cada uma delas possui seus encantos particulares e valem a visita. Oudtshoorn, cidade conhecida pela criação de avestruzes, está ao Norte de George e também garante um passeio muito legal. Para chegar até lá é preciso cruzar as montanhas Outaniqua e só o trajeto já faz a viagem valer a pena!

DIA 3 – GEORGE – MOSSEL BAY – HERMANUS

Com o coração saudoso, deixamos o Fancourt e George para trás rumo a Hermanus. No caminho, uma paradinha na charmosa Mossel Bay.

Ponto final da Garden Route, Mossel Bay é mais uma dentre as pequeninas e super fofas cidades daquele litoral. Gastamos um bom tempo por ali, apenas admirando a praia e as manobras dos tantos surfistas que, mesmo com o inverno quase dando as caras, corriam em direção às ondas com os olhos alegres de criança no Natal. Nos despedimos da cidade no Farol Cape St. Blaize, onde conseguimos um panorama bem bacana e de onde, em determinadas épocas do ano, é possível avistar baleias.

Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem
Farol Cape St. Blaze – Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem

E falando em baleias… Hermanus é uma das principais cidades da chamada Whale Coast Route. Super pacata e repleta de longas faixas de areia, a cidade é a escolha certa de muitos aposentados sul-africanos, que buscam por sossego e tranquilidade. No que diz respeito ao turismo, o carro-chefe por ali é o avistamento de baleias. De Junho a Novembro, é possível ver várias delas cruzando o horizonte. A cidade mantém, inclusive, o chamado “arauto das baleias”. Sempre que há alguma(s) delas na costa, um som toca de forma a alertar moradores e visitantes sobre a presença ilustre. Corra para a praia! E, se isso não for o bastante e você quiser vê-las mais de pertinho, o que não faltam são opções de passeios marítimos.

Mesmo pequenina, a cidade conta com boa infraestrutura para os visitantes, com variadas opções de hospedagem e bons restaurantes. Escolhemos nos hospedar no Mosselberg on Grotto Beach e adoramos a experiência. Localizado na selvagem praia de Grotto, a poucos minutos de carro do centrinho de Hermanus, o hotel é intimista, tem excelentes quartos e serviço exclusivo. Contei todos os detalhes no post: Hotel em Hermanus – Mosselberg on Grotto Beach

COM MAIS DIAS NO ROTEIRO:

Gansbaai fica do ladinho de Hermanus e também faz parte da Whale Coast Route, mas por ali a pegada é para quem curte um pouco mais de “aventura”. É de Gansbaai que partem os passeios de “safari aquático”. Em outras palavras, os famosos mergulhos com tubarões brancos. Com a proteção de uma jaula e na companhia de profissionais especializados, os turistas têm a chance de nadar ao lado de um dos maiores predadores do mundo. Se animou? Reserve ao menos um dia da viagem para a atividade. Os passeios podem ser longos e cansativos.

DIA 4 – HERMANUS – STRUISBAAI – AGULHAS – HERMANUS

Uma voltinha rápida pela mansa Hermanus, nenhuma baleia pela costa. Partimos num bate e volta em direção ao importante, porém não tão famoso, Cabo das Agulhas.

Antes, porém, uma paradinha. A poucos minutos de nosso destino final, encontramos uma placa “Struisbaai Harbour”. Decidimos desviar um bocadinho a rota para dar uma olhada no mar… e que desvio incrível fizemos. Uma das partes mais gostosas de viajar de carro, é exatamente descobrir cantinhos escondidos que, originalmente, não fariam parte do roteiro. Struisbaai entrou pra lista dos melhores. Um mar verde cristalino e ninguém para roubar a graça do momento. Era tudo só nosso. No estaleiro, uma placa apresenta Parrie aos visitantes. Uma grande arraia, que vive por ali, tem o hábito de seguir as embarcações que retornam à terra firme. Vê-la passeando por lá, bem pertinho da areia, não é difícil. Aliás… difícil mesmo foi criar coragem para deixar Struisbaai e seguir viagem. Só o fizemos com a promessa de que, na volta, passaríamos mais alguns minutinhos por ali.

A dica é: a praia imediatamente à esquerda de Struisbaai Harbour é bem calminha. Excelente para crianças, por exemplo. Ao final dela, uma grande passarela de madeira corta uma área verde e leva até uma outra praia. Maior, porém com mar mais agitado. Se tiver tempo, percorra todo o caminho. O passeio é lindo.

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Hora de marcar um pino no extremo sul da África. Pois é, embora muita gente acredite que o título pertence ao Cabo da Boa Esperança, fica em Agulhas o ponto mais meridional do continente africano. E, dando fim a outra polêmica similar, também é em Agulhas que ocorre, oficialmente, o encontro entre os oceanos Índico e Atlântico. A verdade é que todos os títulos fazem sim a fama do lugar, mas é seu visual selvagem, quase intocado, que fez de Agulhas tão especial para mim.

Não espere encontrar uma mega infraestrutura. Por lá, você verá apenas um mercadinho, duas ou três lojas de souvenir, um ou outro restaurante e alguns poucos hotéis espalhados. E a verdade é que todo esse isolamento é parte da graça de Agulhas. A gente se percebe beem na pontinha do mundo mesmo… Tire um tempo para ver o lindo farol do lugar e depois percorra, sem pressa, a grande passarela de madeira que leva até o marco. O caminho é um tantinho longo, mas vale a pena. Aproveite para admirar o mar. Quando estivemos por lá, mesmo com toda a sua braveza – que deu a trilha sonora perfeita ao passeio –, ele mantinha espetaculares tons de verde.

Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem

Almoçamos em um dos poucos restaurantes de Agulhas. O Zuidste Kaap Pub & Restaurant revelou-se uma boa pedida. Pratos saborosos, bem servidos e preço camarada. Recomendo.

Era para ser o final da viagem, mas havíamos prometido a nós mesmos que voltaríamos a Struisbaai. E, encarando os riscos de pegar a estrada (sem iluminação) à noite, decidimos ver o pôr-do-sol sob o farol do estaleiro. Valeu a pena. Esta foi, sem dúvida alguma, uma das experiências inesquecíveis de toda a viagem.

DIA 5 – HERMANUS – FALSE BAY – PENÍNSULA DO CABO – CAPE TOWN

Saindo de Hermanus rumo a Cape Town, o caminho é curto, porém, recheado de pontos de interesse, o que pode tornar o trajeto demorado. A partir de Pringle Bay, quando a False Bay aparece ao horizonte, é chegada, na minha opinião, a parte mais bonita de todo o percurso. Por vários momentos, tive fortes lembranças de nossa road trip pela Califórnia e belíssima Pacific Coast Highway.

À similaridade da prima americana, e para a sorte de quem viaja de carro por ali, existem dezenas de mirantes à beira da estrada. Dá vontade de parar em todos, e confesso que, talvez, quase tenhamos feito isso. Foi nessa hora que a escolha por fazer Port Elizabeth – Cape Town (e não o caminho inverso) me pareceu valer mais a pena. Como trafegávamos beirando o litoral – em mão inglesa, tínhamos um visual sempre livre para o mar e parar nos mirantes era sempre simples.

Nosso primeiro destino do dia era a Península do Cabo, onde encontra-se o Cabo da Boa Esperança.  E, ainda que a gente já tivesse estado no Cabo das Agulhas, visitar o vizinho mais famoso foi também muito divertido – e uma experiência absolutamente diferente. O que Agulhas tem de ermo, o Cabo da Boa Esperança tem de badalado. É verdade que o lugar é bastante preservado – dentro de um parque nacional – e sua natureza é ainda muito selvagem. A prova são as aparições, nada raras, de animais como babuínos e elandes. Mas, ainda assim, há um quê turístico bem forte. E filas, muitas filas, em todos os pontos de interesse. Compensa encará-las. Principalmente quando para ter acesso ao funicular que leva ao farol. A vista de lá de cima é nada menos que espetacular e faz valer a visita!

Nosso ponto final estava apenas alguns quilômetros a frente e, depois de alguns dias desbravando vários pedacinhos da África do Sul estávamos ansiosos por conhecer a tão famosa Cape Town. Após tantas surpresas lindas pelo caminho, achávamos que seria difícil encontrar algo que fosse tão ou mais especial do que os lugares pelos quais já havíamos nos apaixonado. E não é que quebramos a cara?

SUGESTÃO:

Bem pertinho do Cabo da Boa Esperança estão Simon’s Town – e sua Boulders Beach – e Muizenberg. Como ainda teríamos algum tempo pela região, decidimos deixar estes dois destinos para um outro dia. Você verá mais sobre eles logo abaixo, em nosso roteiro dia a dia em Cape Town. Mas, se a sua passagem pela Cidade do Cabo é curtinha, pode valer a pena fazer um combinado e conhecer os três lugares de uma só vez. As visitas deverão ser mais curtas, e o passeio pode ser um pouquinho cansativo, mas valerá a pena!

ROTEIRO AFRICA DO SUL: CAPE TOWN – 4 DIAS

Viajar pela África do Sul foi, do início ao fim, delicioso. Mas terminar em Cape Town foi como fechar com chave de ouro. Uma cidade linda, tranquila, acolhedora e solar – mesmo às vésperas do inverno. Talvez tenha sido a semelhança (demográfica) com o Rio de Janeiro… o fato é que me senti em casa e saí de lá dizendo que voltaria outras mil vezes. E, aqui entre nós, espero que a primeira delas seja num futuro próximo, inclusive.

Em Cape Town, escolhemos nos hospedar no Radisson Blu Waterfront. Com vista pro mar, marina privativa e bem do ladinho do complexo V&A Waterfront, o hotel é uma das melhores opções na cidade, principalmente se considerando custo-benefício. Falei mais sobre ele no post: Onde ficar em Cape Town: Radisson Blu Waterfront – a melhor localização!

Os quatro dias que passamos na Cidade do Cabo nos deram tempo de sobra para conhecer as principais atrações da cidade – ao menos as que nos despertavam interesse. E acho que, para uma primeira visita, a depender do ritmo do viajante, trata-se do tempo ideal. Com mais dias no roteiro, vale a pena dedicar mais tempo às cidades de Winelands, ou ainda, ao litoral oeste do país.

Abaixo, você encontra nossa sugestão de roteiro, dia a dia, na Cidade do Cabo. Para informações detalhadas sobre cada uma das atrações destacadas, vale a pena a leitura do post O que fazer em Cape Town – Atrações imperdíveis na Cidade do Cabo. Nele, você verá dicas detalhadas sobre as principais atrações da Cidade do Cabo e entorno. Uma cola esperta para quem está montando o roteiro!

DIA 1 – HOUT BAY – CHAPMAN’S PEAK DRIVE – SIMON’S TOWN – MUIZENBERG – CAMPS BAY

Dê uma olhada rápida no calendário. Se a sua estada em Cape Town engloba um final de semana, separe o Sábado ou Domingo essa programação e comece o dia na feirinha de Hout BayBay Harbour Market. A feira é pequena, num lugar que, à primeira vista, parece meio estranho, mas confia… vale a pena! Lá dentro, algumas dezenas de estandes com todo tipo de artesanato são garantia de boas compras! Gastronomia e música completam o combo.

Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem
Visual da Chapman’s Peak Drive – Roteiro Africa do Sul © Imagina na Viagem

De lá, parta para a Chapman’s Peak Drive, uma rota panorâmica das mais lindas que já vi na vida! A pista estreita, espremida entre precipícios rochosos, pode até dar um friozinho na espinha vez ou outra, mas garante um dos passeios mais bonitos que você terá a chance de fazer por lá. Lá no “O que fazer em Cape Town” eu conto mais sobre a Chapman’s Peak Drive, incluindo informações sobre o pedágio obrigatório para quem cruza a rota.

Em Simon’s Town, prepare-se para níveis altíssimos de fofura. Visitar a colônia de pinguins em Boulders Beach é para os fortes… é preciso ter um autocontrole absurdo para não levar um bebê pinguim escondido na bolsa! Acha que consegue se controlar? Então aproveite o passeio para aprender mais sobre essas aves fofas e engraçadas e, quem sabe, até dividir a areia com elas. Veja mais no post: Boulders Beach – como visitar a praia dos pinguins em Cape Town.

Bem pertinho de Simon’s Town está Muizenberg. Minha opinião? A praia em si é apenas “mais do mesmo”. Mas, se você procura por lugares altamente “instagramáveis”, taí um destino que não pode ficar de fora do roteiro. Quem tem uma conta ativa no Instagram e acompanha perfis de viagem, certamente já deve ter visto algumas imagens de suas casinhas supercoloridas na areia. Legal e fotogênico, mas não espere mais que isso.

Retornando para Cape Town, que tal curtir o pôr-do-sol e terminar o dia em Camps Bay? Cape Town tem praias super badalas, dentre as quais Camps Bay ganha destaque. Com atmosfera vibrante, gente caminhando pelo calçadão ao longo de todo o dia e um visual de fazer morrer de amores – aos pés dos Doze Apóstolos, esse é um passeio daqueles que fazem o tempo parar.

DIA 2 – JARDIM BOTÂNICO DE KIRSTENBOSCH – CAPE WINELANDS

Você já ouviu falar na Região Floral do Cabo? Ela é um Patrimônio Mundial da África do Sul, além de ser um dos menores e mais diversificados reinos florais do mundo. São milhares de espécies, algumas das quais só existem ali. A parte mais legal é que é possível ver cada uma delas de pertinho – e num passeio pra lá de agradável – no Jardim Botânico de Kirstenbosch. Com uma área total de 528 hectares e cerca de 22.000 plantas nativas, o jardim botânico é um dos lugares mais bonitos de toda a cidade e uma das atrações que você não deveria perder.

De lá, partimos para Cape Winelands, a região vinícola da África do Sul. Em poucos minutos de estrada, a paisagem se transforma, a atmosfera ganha ares de serra, a temperatura fica mais amena e grandes campos de vinhas começam a surgir, um após o outro, ao longo de todo o caminho. São diversas cidadezinhas superfofas (como Stellenbosch, Paarl, Wellington, Franschhoek, Ceres, Worcester, Bonnievale e Robertson) que, além das vinícolas, possuem incontáveis outros atrativos. Degustações de azeites e chocolates também são bastante comuns por lá.

A viagem é rápida e tranquila. Maaas, se você – e suas companhias de viagem – não abrem mão das degustações de vinhos, considere fazer o passeio com empresas especializadas. Existem diversas opções disponíveis, e você não precisará se preocupar em dirigir depois de algumas tacinhas a mais… se em condições normais isso já não seria recomendado, imagine num país diferente onde a direção é em mão-inglesa? Melhor não arriscar, certo? Falei mais sobre Winelands e dei dicas de passeios até a região no post O que fazer em Cape Town – Atrações imperdíveis na Cidade do Cabo.

Para os amantes do enoturismo, alguns dias de estada na região pode ser uma boa pedida, propiciando um maior número de vinícolas no roteiro.

DIA 3 – ROBBEN ISLAND – V&A WATERFRONT – CAPE WHEEL

Se você já teve curiosidade de pesquisar um pouquinho sobre a história recente da África do Sul e o Apartheid, certamente já ouviu falar na Ilha Robben. A antiga prisão de segurança máxima, que teve entre seus detentos Nelson Mandela e tantos outros presos políticos, hoje é aberta à visitação. Os passeios partem de V&A Waterfront e, quando nas dependências da prisão, são conduzidos por ex-detentos. Dá pra imaginar o quão ricos são as explicações e relatos dos guias, não?

O passeio é bastante concorrido e, por isso, é altamente recomendado reservar seus tickets com antecedência. Principalmente se você viaja em períodos de alta temporada. Para mais detalhes veja o post O que fazer em Cape Town – Atrações imperdíveis na Cidade do Cabo.

Ao final do passeio, o barco lhe deixará no complexo V&A Waterfront. Aproveite para conhecer este, que é um dos lugares mais agradáveis de toda a Cidade do Cabo. Trata-se de um grande centro comercial a céu aberto. Shopping, lojas diversas, restaurantes excelentes, museus… o Two Oceans Aquarium é queridinho das crianças. E uma volta na roda-gigante Cape Wheel é um programa divertido que garante um belíssimo visual da cidade.

DIA 4 – TABLE MOUNTAIN – BO-KAAP – DISTRICT 6

Símbolo maior da Cidade do Cabo, a Table Mountain é daqueles “monumentos” cuja descrição parece sempre exagerada. E quando a gente chega lá e dá de cara com ela, entende que, na verdade, o maior dos exageros ainda é pouco para descreve-la. Trata-se de uma verdadeira – e grandiosa! – obra de arte da natureza. E merece ser vista de todos os ângulos.

Subir a Table Mountain é fácil. Encontrar o melhor momento para isso, no entanto, pode ser uma tarefa desafiadora. No post Table Mountain – dicas para conhecer a incrível Montanha da Mesa eu contei mais sobre a montanha e dei todas as dicas para aproveitar ao máximo a visita – como subir, como comprar os ingressos, o que fazer lá em cima e muito mais.

De lá, dê uma passadinha em Bo-Kaap. O bairro de casinhas coloridas garante fotos lindas, mas mais do que isso, têm um rico simbolismo. Foi ao final do Apartheid, quando as leis segregacionistas foram revogadas, que a população “não-branca” de Bo-Kaap decidiu colorir as fachadas de suas casas, simbolizando a diversidade racial. Demais, não? Tire um tempo para visitar o Bo-Kaap Museum ou percorrer o bairro na companhia de um guia local.

Por fim, se ainda quiser mais uma dose de história da África do Sul em seu roteiro (coisa que eu recomendo!) uma boa pedida é incluir uma visita ao District 6 e seu museu. Lá no post “O que fazer em Cape Town – Atrações imperdíveis na Cidade do Cabo.” eu contei mais sobre este bairro que, durante o Apartheid, foi declarado uma “área branca” da cidade.

QUER MAIS DICAS PARA PLANEJAR SEU ROTEIRO AFRICA DO SUL?

Veja os outros posts que já fizemos sobre esta viagem!

QUEM ESCREVE

Formada em Cinema e pós-graduada em Jornalismo, já trabalhou como produtora cinematográfica, fotógrafa, redatora, assessora de imprensa...
Mas foi nas viagens - e contando sobre elas - que descobriu sua verdadeira paixão.
Desde 2014, é editora do Imagina na Viagem e consultora de turismo além, é claro, de uma viajante incansável nas horas vagas.

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10 Comentários

  1. Luciana Ferrira Farias
    17 de dezembro de 2018 em 05:44 — Responder

    Nossa! Que viagem dos sonhos ! Acompanho sempre você nas suas viagens e adoro as matéria e as imagens lindas!

    • 17 de dezembro de 2018 em 21:09 — Responder

      Obrigada pelo carinho, Luciana!
      Fico muito feliz com sua mensagem. 🙂

  2. Danila
    2 de janeiro de 2019 em 00:26 — Responder

    Nossa que legal..
    Por acaso você consegue me indicar algum receptivo de Johanesburgo e da cidade do cabo?
    Quero ir para lá mas sem carro.

    • 2 de janeiro de 2019 em 22:57 — Responder

      Oi Danila, tudo bem?

      Em Johanesburgo eu contratei o receptivo com a Shuttle King (http://www.shuttleking.co.za/). Foi ótimo! Super pontuais e a nossa motorista, Zama, era um amor de pessoa! 🙂

      Em Cape Town não usei o serviço, pois estávamos de carro.

      Boa viagem e muito obrigada pela visita! 🙂

  3. Edgleuma
    27 de junho de 2019 em 13:12 — Responder

    Bom dia!

    Estou pensando em Joanesburgo, Kruger, garden route e terminar em cape town.
    Nesse caso, você sugere voltar para Joanesburgo para pegar o voo de volta?
    Ou seria mais interessante voltar por cape town mesmo?

    • 17 de julho de 2019 em 16:03 — Responder

      Oi Edgleuma, tudo bem?

      No meu caso, as passagens eram Rio – Joanesburgo – Rio. E, por isso, eu precisei voltar até Joanesburgo para pegar o voo de volta.
      Se você tem a opção de comprar uma passagem cujo voo saia de Cape Town, pode ser interessante sim. Só fique atenta com conexões… quando há conexões muito longas, às vezes acaba por nem vale a pena.

      Boa viagem pra você!

  4. Ana Beatriz
    12 de setembro de 2019 em 21:55 — Responder

    Oi Marina tudo bem?
    Primeiramente parabéns pelo blog e pelos posts da África do Sul, estão bem completos e me ajudando muito a montar meu roteiro. Gostaria de mais informações sobre o transfer aeroporto/Sandton, você pode dizer como foi a sua experiência? Geralmente alugo carros, mas para ficar em Joanesburgo estou pensando em não pegar. Vou ficar no Sandton e não queria me arriscar com os táxi de aeroporto.
    Obrigada!!

    • 15 de setembro de 2019 em 22:59 — Responder

      Oi, Ana Beatriz!

      Muito obrigada pelas palavras, fico feliz por saber que estou ajudando!
      Sobre o transfer, eu fechei a ida e a volta com a Shuttle King (http://www.shuttleking.co.za).
      Achei o preço justo e o serviço bom. Foram super pontuais nas duas ocasiões e a Zama, a motorista que nos atendeu por lá, era um amor! Recomendo! 🙂

      Boa viagem pra você!!!

  5. Renata
    16 de agosto de 2020 em 04:36 — Responder

    Olá, gostaria de saber se a primeira rota é segura para viajar de carro? Ir parando na estrada? Todas essas cidades que vcs vão visitando são seguras para turista?

    • 17 de agosto de 2020 em 12:30 — Responder

      Oi, Renata.

      A nossa experiência foi bastante tranquila. Não vi absolutamente nada que me deixasse insegura durante a viagem, e olha que paramos em vários mirantes no caminho. Nas cidades, a mesma coisa. Acho que é preciso ter atenção como em qualquer outro lugar. Não deixar seus pertences à mostra quando sair do carro, não caminhar por lugares muito ermos durante a noite… são precauções que valem pra qualquer destino que a gente não conhece muito bem. =)

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