O que fazer em Curitiba – veja sugestões para turistar na cidade.
Quem se permite aproveitar o turismo brasileiro para além dos destinos mais óbvios, pode encontrar grandes (e belas!) surpresas. É o caso de Curitiba. A capital do Paraná tem um bocado a oferecer a quem decide explorá-la. Mas, então… o que fazer em Curitiba? De parques arborizados a museus, as atrações são variadas e costumam agradar estilos diferentes de viajante.
Neste post, você encontrará uma lista com aquelas que consideramos os melhores atrativos turísticos da cidade. Com um bônus no final: a sugestão de uma viagem curta – bate e volta – a partir de Curitiba que foi, sem sombra de dúvidas, uma das vivências turísticas mais legais que já experimentamos no Brasil.
O QUE VOCÊ VAI VER NESSE POST
2. O QUE FAZER EM CURITIBA
2.1. JARDIM BOTÂNICO DE CURITIBA
2.2. MUSEU OSCAR NIEMEYER
2.3. PARQUE TANGUÁ
2.4. ÓPERA DE ARAME
2.5. FEIRA DO LARGO DA ORDEM
2.6. PARQUE TINGUI
2.7. LITORINA – MORRETES E ANTONINA
1. ÔNIBUS LINHA TURISMO
Antes de começar a falar sobre os atrativos de Curitiba, aqui vai uma dica esperta (algo que vai te ajudar a desbravar a cidade de forma prática e sem perda de tempo): a Linha Turismo.
Se você já esteve em cidades muito turísticas pelo mundo, deve conhecer os famosos ônibus turísticos de dois andares. Eles são bastante comuns em cidades da Europa e são uma excelente forma de deslocamento entre atrações – além de serem, por si só, um passeio super agradável. Mas não, você não precisa cruzar um oceano para aproveitar um deles, Curitiba te dá essa oportunidade!
Seguindo o modelo tradicionalmente adotado no resto do mundo, os ônibus da “Linha Turismo” de Curitiba são estilo hop-on hop-off. Isso significa que você paga um preço único pelo dia inteiro e, durante este período, pode usar os ônibus livremente (descendo e subindo em quaisquer paragens, a qualquer tempo). É uma verdadeira mão na roda para o turista que deseja conhecer os principais atrativos turísticos da cidade e tem pouco tempo para dedicar ao roteiro.
Em um único dia, fazendo todo o percurso do ônibus (com duração aproximada da 2h30), é possível ver muito do que a cidade tem a oferecer aos visitantes – você verá, por exemplo, que todas as atrações listadas neste texto estão cobertas pela linha. O ideal, é que você defina previamente quais pontos turísticos deseja conhecer mais a fundo, assim consegue otimizar seu tempo, descendo apenas nas paragens que, de fato, fazem sentido para o seu roteiro.
Os ônibus da Linha Turismo de Curitiba operam em uma rota de cerca de 45 quilômetros, entre os quais estão distribuídos 24 pontos de embarque e desembarque. Eles funcionam sempre de terça a domingo e o ticket, válido por todo o dia, custa R$50.
Abaixo, você encontra a relação completa das paragens da Linha Turismo.
Praça Tiradentes/Catedral; Rua das Flores; Rua 24 Horas; Museu Ferroviário; Teatro Paiol; Jardim Botânico; Mercado Municipal/Mercado de Orgânicos; Universidade Federal do Paraná/Teatro Guaíra; Paço da Liberdade; Passeio Público/Memorial Árabe; Centro Cívico; Museu Oscar Niemeyer; Bosque João Paulo II/Memorial Polonês; Bosque Alemão; Bosque Zaninelli/Universidade Livre do Meio Ambiente; Parque São Lourenço; Ópera de Arame/Pedreira Paulo Leminski; Parque Tanguá; Parque Tingui/Memorial Ucraniano (2 paradas); Santa Felicidade; Parque Barigui; Torre Panorâmica; Setor Histórico;
2. O QUE FAZER EM CURITIBA
Agora que você já sabe como se deslocar entre as atrações de Curitiba, é hora de falarmos um pouquinho mais sobre elas. Nas linhas abaixo, eu relaciono aquelas que considero as mais bacanas para quem visita a cidade pela primeira vez.
2.1. JARDIM BOTÂNICO
Símbolo máximo da cidade, o Jardim Botânico Francisca Richbieter é o queridinho dos turistas que visitam Curitiba – e é praticamente impossível encontrar quem saia de lá sem ao menos uma foto com sua linda estufa.
Construída em ferro e vidro, com inspiração no Palácio de Cristal de Londres, a estufa é, sem sobra de dúvidas, o ponto central da visita e o grande cartão postal de Curitiba. Mas há mais o que ver no Jardim Botânico. Ali você também encontrará o Museu Botânico Municipal, o Jardim das Sensações, um bistrô charmosinho, pista para caminhadas e, claro, muito verde. Passear por entre araucárias, cedros, orquídeas e bromélias quase nos faz esquecer que estamos em uma das principais capitais do país. É uma verdadeira fuga do caos cotidiano, um passeio agradabilíssimo.
Endereço: Av. Professor Lothario Meissner, Jardim Botânico.
Horários: aberto diariamente, no verão das 6h às 20h e no inverno das 6h às 19h30.
Entrada: Gratuita.
2.2. MUSEU OSCAR NIEMEYER (MON)
Parada obrigatória para os amantes de arte, o Museu Oscar Niemeyer surpreende tanto pela peculiaridade de suas formas quanto pela grandeza de seus números. Projetado pelo arquiteto que o nomeia, ele é considerado, atualmente, o maior museu de arte da América Latina. São cerca de 35 mil metros quadrados de área total e um acervo com mais de 7 mil obras, produzidas nacional e internacionalmente, nas áreas das artes visuais, arquitetura e design.
Por lá, é possível ver trabalhos de grandes nomes como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Tomie Ohtake, Andy Warhol e Di Cavalcanti. E, fazendo jus ao nome, há ainda uma exposição permanente dedicada a carreira de Oscar Niemeyer. Não por menos, o museu é um dos pontos turísticos mais aclamados de Curitiba, com mais de 370 mil visitantes apenas no ano de 2019 – um recorde, desde sua abertura, em 2002.
Endereço: Rua Marechal Hermes 999 – Centro Cívico.
Horário: de terça a domingo, das 10h às 18h.
Entrada: R$ 20,00 (inteira).
2.3. PARQUE TANGUÁ
Mais um dentre os principais pontos turísticos de Curitiba, o Parque Tanguá é daqueles lugares disputados por moradores apaixonados e turistas empolgados, sabe? Não há quem resista ao seu visual bucólico – principalmente se você o visita ao pôr-do-sol, num dia de céu aberto, ou ainda, durante a época de floração de suas cerejeiras.
Construído num local que, anteriormente abrigava duas pedreiras, o parque é dividido em duas áreas principais – sendo uma parte superior e outra inferior. Na primeira delas, destaca-se o Jardim Poty Lazzarotto e belas vistas, em especial ao final do dia. Já na parte inferior, você encontrará um grande lago e um curioso túnel que, há tempos atrás, interligava as duas pedreiras agora desativadas. O túnel é aberto à visitação e seus mais de 40 metros podem ser percorridos a pé, numa passarela construída sobre a água. Para tal, é necessário agendamento prévio, que pode ser feito por e-mail, em contato com Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba. O endereço é: visitaguiadatunel@smma.curitiba.pr.gov.br.
Endereço: Rua Oswaldo Maciel, Taboão – Pilarzinho.
Horário: diariamente, das 6h às 22h.
Entrada: Gratuita
2.4. ÓPERA DE ARAME
Vendo apenas uma foto, há quem pense que ela é cenográfica, que é feita só pra turista ver. Mas esse símbolo arquitetônico bastante peculiar de Curitiba é muito mais que “apenas” um cartão postal bonito. A Ópera de Arame é um teatro / casa de espetáculos importante da capital paranaense e já recebeu em seu palco nomes célebres como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Rita Lee.
Fato é que, para além de sua importância cultural, seu visual chama atenção e – por si só – a torna um ponto de interesse comum a qualquer turista. E é fácil de entender a razão. Construída sobre um lago artificial, sua estrutura em aço é uma verdadeira obra de arte. E uma dica esperta: se de dia ela já parece linda, à noite, toda iluminada, ela consegue ser ainda mais bela.
Vê-la de pertinho, no entanto, requer algum planejamento antecipado. Como a visitação está sujeita a agenda de eventos, é preciso verificar antecipadamente as melhores datas e horários no período da sua viagem. Melhor ainda: você pode checar a programação da casa e, caso haja algum espetáculo ocorrendo durante a sua estada, reservar um ticket. Assim, é certeza de fazer a visita completa e, o melhor, vê-la iluminada, em sua melhor forma.
Endereço: Rua João Gava, 920 – Abranches.
Horário e entrada: verificar agenda.
2.5. FEIRA DO LARGO DA ORDEM (CENTRO HISTÓRICO)
Se tem uma coisa que eu amo em viagens é conhecer feiras de rua. Na minha opinião, elas são uma excelente amostra da cidade… ali estão seus moradores, sua rotina, sua arte. Na Feira do Largo da Ordem não é diferente. Trata-se de uma feira completa com opções de artesanato, gastronomia, antiguidades e muito mais. Ao todo, são cerca de 1300 estandes montados, sempre aos domingos, das 9h às 14h.
Visitar a Feira do Largo da Ordem é também uma oportunidade bacana de dedicar algum tempo a descobrir o passado de Curitiba. O Largo da Ordem é justamente o local onde a cidade teria sido fundada, ainda no século XVII. Ao seu redor, está o chamado Centro Histórico de Curitiba, onde você encontrará diversas construções datadas de séculos passados que fazem parte da história mais antiga da cidade. É o caso da Igreja de Nossa Senhora do Terço, registrada como a mais velha igreja de Curitiba.
Endereço: R. Kellers, s/n – São Francisco.
Horário: Domingo, das 9h às 14h.
Entrada: Gratuita.
2.6. PARQUE TINGUI
A essa altura, você já percebeu que Curitiba é recheada de parques e áreas verdes que valem a atenção. Mas o Tingui, na minha opinião, destaca-se dos demais em razão de seu belo Memorial Ucraniano. O espaço, criado em homenagem aos imigrantes ucranianos que desembarcaram naquela região durante o século XIX, é palco para eventos culturais e tem ares de contos de fadas. É impossível não se encantar com as construções em madeira, cercadas pelas enormes araucárias do parque.
Ah… e uma curiosidade: o nome Tingui faz referência ao povo indígena que, originalmente, habitava a região onde hoje encontra-se Curitiba. Há, inclusive, uma estátua em bronze (e tamanho real!) dedicada ao cacique Tindiquera – o chefe de toda a tribo – nas dependências do parque.
Endereço: Rua Fredolin Wolf – São João.
Horário: diariamente, 24 horas por dia.
Entrada: Gratuita.
2.7. PASSEIO DE UM DIA: LITORINA – MORRETES E ANTONINA
Depois de passar um dia inteirinho (ou mais) conhecendo os atrativos de Curitiba, vale a pena separar um dia de seu roteiro na capital paranaense para explorar também outras cidades da região. E para isso, na minha opinião, a melhor opção é fazer o passeio de trem entre Curitiba e Morretes.
O trajeto, de cerca de 100 quilômetros, é feito em meio a Serra do Mar Paranaense, um cenário verde incrivelmente lindo e recheado de belezas naturais que é tido como o maior pedaço contínuo preservado da Mata Atlântica. E a viagem pode ser feita em trens de variadas categorias. Em nossa experiência, optamos pelo vagão de luxo, cuja proposta é remeter às grandes e opulentas viagens ferroviárias dos séculos passados. Funciona. O vagão é finamente decorado e absolutamente confortável, além de ser totalmente climatizado – o que é ótimo em dias quentes. O serviço também é excepcional, com taças de champanhe servidas no embarque e lanche a bordo. Quem não faz questão da experiência mais refinada, talvez perca um pouco em conforto, mas embarca com a certeza de uma viagem igualmente bela nos vagões turísticos.
Chegando em Morretes, o destaque é a culinária local. Todas as viagens incluem almoço na cidade, com o tradicional barreado – um prato de origem açoriana que já se tornou símbolo máximo da culinária paranaense. Há ainda tour pela cidade e tempo livre para que você possa explorar a área sem pressa. De lá, alguns passeios seguem ainda até a vizinha Antonina para depois retornar à Curitiba pela Estrada da Graciosa. É um passeio que ocupa um dia inteiro do roteiro, mas que lhe trará a oportunidade de vivenciar uma experiência única no Brasil – e, segundo o jornal britânico The Guardian – um dos passeios ferroviários mais espetaculares de todo o mundo. Eu recomendo!
Informações sobre horários e tickets podem ser encontradas diretamente no site: https://serraverdeexpress.com.br/
3. HOSPEDAGEM EM CURITIBA
Agora que você já sabe o que fazer em Curitiba, me conta: você também já definiu onde ficar por lá? Se você ainda tem dúvidas, eu tenho algumas dicas pra te dar.
Na minha opinião, as melhores regiões para hospedagem em Curitiba são o Batel e o Centro – ambos são bastante práticos e tem localização central, próxima dos principais pontos turísticos da cidade, mas existem algumas diferenças que podem balizar a sua escolha.
Uma vantagem considerável do Batel, é que por lá você encontrará um número infindável de restaurantes e bares gostosinhos para terminar a noite. É um bairro mais aprazível, arborizado e oferece as opções de hospedagem mais confortáveis, descoladas e bem avaliadas da cidade.
Já o Centro ganha pela economia. É uma região de hotéis com pegada mais empresarial e com bom custo-benefício. Se o seu orçamento estiver apertado para essa viagem, pode ser uma boa pedida focar sua busca em hotéis por ali. O ponto negativo da hospedagem no Centro é que é preciso ter um pouco de cautela no caso de saídas noturnas. Como o bairro é pouco movimentado durante à noite, a segurança é uma questão que merece alguma atenção.
Para encontrar as melhores opções de hotéis em Curitiba – no Batel, no Centro ou mesmo em outras regiões da cidade -, uma boa ideia é recorrer a praticidade do Hotéis.com. Por lá, você consegue comparar diversas opções de hospedagem, analisando preço, comodidades, localização e tudo mais o que for relevante para sua escolha.
E aí, gostou do post? Se você já esteve em Curitiba antes e tem sugestões de passeios e atrações na cidade, pode usar os comentários para deixar suas contribuições. Vamos adorar ouvir sobre a sua experiência na cidade ou as suas expectativas para a viagem!
*este artigo foi patrocinado por uma empresa que confia no Imagina na Viagem e na qual também confiamos.
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QUEM ESCREVE
Formada em Cinema e pós-graduada em Jornalismo, já trabalhou como produtora cinematográfica, fotógrafa, redatora, assessora de imprensa...
Mas foi nas viagens - e contando sobre elas - que descobriu sua verdadeira paixão.
Desde 2014, é editora do Imagina na Viagem e consultora de turismo além, é claro, de uma viajante incansável nas horas vagas.
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