Cassis: um guia completo do pedacinho esmeralda da Provence
Qual cor vêm a sua cabeça quando você pensa em Provence? Certamente, sua primeira resposta será o lilás das lavandas. Pra mim era assim também… até conhecer Cassis, o pedacinho esmeralda da Provence. Uma pequena cidadezinha provençal, com casebres coloridos, um porto cheio de barquinhos e praias espetaculares banhadas pelas águas cristalinas e esmeraldas do mar Mediterrâneo. Soa maravilhoso? E é mesmo! Confira abaixo tudo o que você precisa saber para conhecer a bela Cassis.
UM APANHADO GERAL SOBRE CASSIS
“Qu’a vist Paris, se noun a vist Cassis, pou dire: n’ai rèn vist” – a frase é atribuída ao ganhador do nobel de literatura Frédéric Mistral e, numa tradução livre, significa: quem viu Paris, se não viu Cassis: não viu nada.
Eu já havia estado na França três vezes antes de voltar ao país para um road trip. E posso garantir que existe sim um fundo de verdade nas palavras de Mistral. Cassis, assim como inúmeras outras pequenas comunas que conheci no caminho até lá, tem um quê diferente. Nada nem próximo ao que vi em minhas 4 vezes em Paris. Não há melhor ou pior, é preciso dizer. O que há são atmosferas contrastantes. Se de um lado reinam tons neutros e cores sobreas, do outro a vivacidade é pintada nas janelas, portas e – porque não? – no mar multitons. Se de um lado sobra uma certa cordialidade fria do Norte, do outro há o sorriso frouxo, o tom de voz mais alto, a animosidade e calor que parecem trazidos nas ondas do mar. Mistral tinha razão… há que se ver os dois! E tudo, tudo mais que os cerca.
Cassis (que em francês pronuncia-se Cassí) está localizada no litoral sul da França e tem sua fama baseada na produção local de vinhos e em sua belíssima natureza – da qual fazem parte as calanques, o Cap Canaille e belas praias mediterrâneas.
Historiadores dizem que a ocupação local teve início entre os séculos VII e VI a.C, e que a cidade teve importância ainda no período romano – quando tornou-se parte da rota de explorações marítimas do imperador Antonino Pio. Àquela altura, Cassis tinha sua vida e economia fundamentada na pesca, na captura de corais (até hoje eles são vistos nos artesanatos locais) e no comercio com o Norte da África.
Muito se viveu ali desde então, passando por invasões bárbaras, reconquistas, à novas atividades econômicas, alianças… hoje Cassis tem o turismo como uma das bases de seu desenvolvimento e recebe, anualmente, um elevado número de visitantes curiosos por conhecer suas belezas naturais.
O CLIMA DE CASSIS: QUANDO IR?
Uma boa notícia para quem pretende visitar Cassis é que a média anual de chuvas por ali é a mais baixa de toda a França. Diz-se que, em média, são 81 dias de chuva por ano, a maior parte deles no Outono e no Inverno.
Assim, pode-se dizer que a melhor época para visitar Cassis é durante sua Primavera e Verão, mais precisamente entre os meses de Abril a Setembro, quando as temperaturas são mais elevadas e as chuvas ainda mais raras.
Lembre-se, no entanto, que Julho e Agosto são meses de altíssima temporada na região e, por esta razão, é possível que você encontre preços elevados e um grande número de turistas na cidade. No mundo ideal, eu, no seu lugar, programaria minha viagem para os meses de Abril, Maio, início de Junho ou meados de Setembro.
O QUE FAZER EM CASSIS?
PRAIAS
Quando atravessei o centrinho de Cassis e vi, pela primeira vez, a Plage de la Grande Mer (ou Praia do Grande Mar, em português) lembro de ter desejado mais tempo por ali. Tínhamos apenas uma tarde em Cassis, um caminho “longo” até nosso destino final daquele dia, muitas coisas que gostaríamos de ver e uma praia maravilhosa na minha frente. Tudo o que eu queria era um biquíni e uma semana inteirinha sem compromissos. Rs!
É desnecessário dizer que a cor da água surpreende. Você certamente está babando na tela do seu computador ou celular agora… e eu juro: pessoalmente o Mediterrâneo consegue ser ainda mais bonito. Para nós, acostumados ao azul profundo do Atlântico, os tons claros de verde e azul daquelas águas chocam, e mesmo depois de alguns minutos admirando é difícil acostumar. Um outro ponto positivo dali é que, diferente do que vimos mais ao leste do litoral francês, em Cassis as praias são de areia. É um alívio para os pés – que em praias de pedrinhas sofrem como se estivessem pisando em incontáveis peças de Lego.
Por sua proximidade com o centro e facilidade de acesso, a Plage de la Grande Mer é, sem sombra de dúvidas, uma das mais movimentadas dali. Nada que chegue a incomodar. Vimos algumas famílias, alguns casais, jovens… mas todos aproveitando o dia sem grande alvoroço. Se você deseja um pouco mais de privacidade, talvez valha a pena explorar outras praias da região.
Mas, se um pouco de companhia não é problema e se o seu tempo é curto em Cassis, escute o meu conselho: vista o biquíni (ou sunga) por baixo da roupa e, ao final de seu passeio, antes de ir embora de Cassis, tire alguns minutos para curtir a Plage de la Grande Mer e as águas do Mediterrâneo. Te garanto que vai ser uma das experiências mais inesquecíveis da sua viagem.
Ah, e vale uma última dica: roupas de banho em Cassis são restritas à praia, viu? Diferentemente daqui, lá não é muito habitual caminhar pelo centro apenas de biquíni, sunga ou calção de banho.
CENTRO E PORTO
Tenho pra mim que você vai concordar quando eu digo que passear pela vila de Cassis – sem pressa e sem destino – é uma das melhores coisas a se fazer por ali. Entre as ruelas com casebres coloridos, suas tantas lojinhas de artesanato local, seus excelentes restaurantes e um porto gracioso com barcos a perder de vista, é praticamente impossível não perder a noção do tempo.
Dá vontade de explorar tudo, descobrir cada um dos detalhes de cada uma de suas esquinas… e a gente descobre, viu? Uma fonte, uma sacada repleta de flores, um chafariz… daria pra fazer uma verdadeira caça aos tesouros. E o prêmio (mais uma vez você há de concordar comigo) seria, simplesmente, estar ali.
CALANQUES
As calanques são a razão pela qual grande parte dos turistas chegam a Cassis. Geologicamente, elas se assemelham a fiordes – pequenas línguas de mar que separam penhascos rochosos. Não é preciso muito esforço para imaginar o tamanho da beleza que se vê por ali.
Em 2012, as calanques – e grande parte da região no entorno – deram origem ao 10º Parque Nacional da França. O Parque Nacional das Calanques é externo e abrange não apenas o território terrestre, mas também marinho. Existem diversas opções para quem deseja explorá-lo e ver de perto este verdadeiro espetáculo da natureza.
A primeira delas é através de passeios de barco. São várias opções de passeios, com durações e valores distintos. Alguns deles param para mergulhos, outros possibilitam até algumas voltinhas de caiaque. Dizem que o visual é espetacular e eu não duvido. Como por aqui é habitual enjoarmos navegando (e ainda teríamos uma longa estrada pela frente naquele mesmo dia), acabamos abrindo mão do passeio. Doeu no coração, viu? Mas é o motivo perfeito para voltar à Cassis em uma outra ocasião, desta vez com mais tempo e alguns comprimidos de Dramin no bolso! Rs…
Com tempo e disposição, você também pode conhecer as calanques por via terrestre. Algumas delas podem ser acessadas de carro, outras apenas através de trilhas. Como tudo o que é difícil é mais gostoso, dizem por aí que as calanques mais bonitas são exatamente aquelas que exigem mais esforço físico para alcançar. Você pode fazer as caminhadas por conta própria ou pode reservar tours guiados junto ao escritório de turismo de Cassis. Verifique valores e demais informações no site oficial em: https://www.ot-cassis.com/
CAP CANAILLE
O Cap Canaille (ou Cabo Canaille) é uma formação rochosa situada entre Cassis e La Ciotat, no extremo oposto às calanques – mas ainda dentro do Parque Nacional. Sua imensidão surpreende. São quase 400 metros de altura sobre o mar, naquela que é uma das maiores falésias da Europa.
Do alto do Cap Canaille você terá um dos mais belos panoramas de Cassis e região. E eu recomendo que você faça como nós e suba até o topo do cabo logo que chegar à cidade… é uma forma maravilhosa de ser apresentado às belezas que você verá de pertinho logo depois.
Subir o Cap Canaille é uma molezinha para quem está de carro, como era o nosso caso. Basta configurar o seu GPS ou seguir às placas até a Route des Crêtes (D141), uma estrada panorâmica que corta o cabo e possui alguns pontos de observação (com estacionamento). Foi a partir da Route des Crêtes que tiramos a foto que você vê abaixo.
Em nossa visita, pessoas da região nos recomendaram que evitássemos deixar objetos de valor à vista no carro quando fôssemos estacionar na Route des Crêtes. Para ser bem franca, não vi absolutamente nada que justificasse o cuidado. Em momento algum senti qualquer tipo de insegurança, mas como precaução não custa nada, seguimos o conselho. Por via das dúvidas, a gente repassa o recado.
Para quem visita Cassis sem carro, também é possível subir o Cap Canaille, desde que se tenha um bocadinho de disposição e preparo físico. A subida pode ser feita com bikes alugadas ou caminhando. Do centrinho de Cassis até o ponto de observação onde tiramos as fotos, são aproximadamente 3,5km de caminhada, com elevação próxima a 320m. Pode ser cansativo, mas te garanto que a chegada é uma excelente recompensa.
VISITA ÀS VINÍCOLAS
Cassis tem grande renome na produção de vinhos, principalmente os brancos e rosés. Por isso, visitas às vinícolas e degustações não são nada incomuns por ali. Em nossa passagem por Cassis, estivemos na Domaine du Paternel e foi muito bacana poder ver e aprender sobre todo o processo de cultivo e produção dos vinhos, além – é claro – de degustar alguns deles.
No mais, é uma excelente oportunidade de comprar rótulos excelentes à preços módicos!
Para detalhes sobre horários de visitação na Domaine du Paternel, acesse o site oficial (em inglês): http://www.domainedupaternel.com/eng/
QUANTOS DIAS FICAR EM CASSIS?
No mundo ideal, eu ficaria em Cassis uma vida inteira! Rs… No mundo possível, estivemos por ali durante apenas uma tarde. Passamos por Cassis quando saíamos de Aix-en-Provence em direção à Nice, duas de nossas bases nesta road trip. Foi um desvio de rota rápido que valeu super a pena.
Em cerca de 3 horas, subimos o Cap Canaille (de carro), rodamos um tanto pelo porto e pelo centrinho da cidade, passamos alguns minutinhos boquiabertos com a praia e ainda paramos para um almoço. Foi rápido? Muito. Foi suficiente? Foi. Eu gostaria de ter ficado mais? Sem dúvidas.
Em resumo, eu diria que uma tarde é suficiente para conhecer Cassis e até mesmo fazer o passeio de barco até as calanques. Mas, se você tiver um cronograma mais folgado, vale a pena passar 1 ou 2 noites por ali e conhecer a região mais a fundo. Nesse caso, eu aproveitaria um dia para curtir a cidade, o Cap Canaille e (quem sabe) fazer o passeio de barco. No outro dia arriscaria conhecer uma ou duas calanques por via terrestre.
ONDE SE HOSPEDAR EM CASSIS?
Se a sua ideia é permanecer em Cassis por mais que apenas algumas horas, vai gostar de saber que a cidade é bem eclética em sua malha hoteleira e possui boas opções seja você o turista que for. Existem desde estabelecimentos mais simples, ideias para quem “só entra no quarto para dormir” e quer gastar pouco, até pequenos refúgios luxo, com conforto e sofisticação até dizer chega – do jeitinho que eu adoro.
Abaixo, separamos algumas boas opções – com estilos e preços variados.
La Demeure Insoupçonnée (B&B) – 4 estrelas – $$
Nota no Booking: 9,3
Colocação no TripAdvisor: Número 1 entre as pousadas em Cassis.
Detalhes: Conta com estacionamento grátis, piscina e quartos com varanda, ar condicionado, TV LCD, banheiro privativo e frigobar. O wi-fi é gratuito e disponível nos quartos.
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Royal Cottage – 3 estrelas – $
Nota no Booking: 8,9
Colocação no TripAdvisor: Número 2 entre os hotéis em Cassis.
Detalhes: Além de piscina, o hotal tem quartos com ar condicionado, wi-fi gratuito, frigobar e banheiro privativo com banheira.
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Interhotel Cassitel – 2 estrelas – $$
Nota no Booking: 7,7
Colocação no TripAdvisor: Número 12 entre os hotéis de Cassis.
Detalhes: Bem no centrinho de Cassis, em frente ao Porto e a 2 minutos da praia, ele possui quartos com banheiro privativo, ar condicionado, tv tela plana e wi-fi gratuito.
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Best Western Hôtel La Rade – 3 estrelas – $$$
Nota no Booking: 7,8
Colocação no TripAdvisor: Número 5 entre os hotéis de Cassis.
Detalhes: Localizado a 300 metros do porto, bem pertinho de tudo, ele tem o diferencial de ser um hotel de rede. Possui piscina aquecida, hidromassagem e terraço com vista para o mar. Os quartos têm banheiro privativo, isolamento acústico, ar condicionado, tv de tela plana e wi-fi gratuito.
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Hotel & Spa de La Plage – Mahogany – 3 estrelas – $$$
Nota do Booking: 7,5
Colocação no TripAdvisor: Número 8 entre os hotéis de Cassis.
Detalhes: Pensa num lugar charmoso… assim parece ser o Hotel & SPA de la Plage. Embora seja um hotel 3 estrelas, conta com um spa completo com sauna, piscina, banho turco, academia e massagens. Está à beira mar com direito a uma praia privativa para os hóspedes. Os quartos têm banheiro privativo, ar condicionado, tv de tela plana e alguns contam com varandas privativas com vista para o mar.
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Hôtel Laurence – 2 estrelas – $
Nota no Booking: 6,6
Colocação no TripAdvisor: Número 15 entre os hotéis de Cassis.
Detalhes: Com uma pegada mais simples, este hotel tem valor mais acessível e uma ótima localização. Nos quartos, você encontrará banheiro privativo, ar condicionado, televisão tela plana e wi-fi gratuito.
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Villa Bobnell (Villa) – $
Nota no Booking: 9,2
Colocação no TripAdvisor: Não consta.
Detalhes: Esta, talvez, seja a opção com melhor custo-benefício dentre todas. Bem próxima ao porto, esta vila oferece apartamentos com cozinha completa, o que pode ser uma boa pedida para famílias com crianças pequenas ou para quem está atrás de economia e não quer gastar em restaurantes. Os apartamentos contam com w-fi gratuito, banheiro com chuveiro ou banheira, tv de tela plana com canais a cabo, DVD Player, geladeira, micro-oondas, fogão e utensílios. Há também máquina de lavar roupa – o que pode ser um diferencial a depender da duração da sua viagem e tamanho da sua mala!
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ONDE FICA E COMO CHEGAR EM CASSIS?
Cassis é uma comuna do departamento de Bouches-du-Rhône, na região de Provence-Alpes-Côte d’Azur. Ela está localizada no litoral sul da França, sendo banhada pelo mar Mediterrâneo.
Apenas 20km separam Cassis de Marselha, a segunda maior cidade da França. E, por essa razão, esteja você onde estiver, chegar lá não é nada complicado. Veja abaixo a localização exata de Cassis no mapa, bem como algumas cidades próximas.
Saindo do Brasil, você pode chegar a Marselha em voos operados pela Air France, com conexão em Paris. Lembre-se que a Air France oferece stopover grátis – ou seja, você pode transformar a sua conexão em uma estada de alguns dias em Paris sem alteração no valor na passagem.
Se preferir, você também pode chegar a Marselha via trem (TGV). Saindo da Gare de Lyon, em Paris, o trem leva entre 3h e 4h para completar o trajeto e os tickets custam em torno de 40 euros (iDTGV) por passageiro. Para mais detalhes sobre horários e valores, acesse o site do grupo SNCF, responsável pelos transportes públicos da França e simule os trajetos nas datas exatas da sua viagem. O endereço é: https://www.voyages-sncf.com/.
Estando em Marselha, chegar em Cassis é um pulo. A melhor opção é fazer o trajeto de trem via TER. Os tickets custam 2,70 euros e a viagem leva menos de 20 minutos. Os trens saem da estação Blancarde em intervalos de cerca de 30 minutos. Confira os horários exatos em: https://www.sncf.com/en
Nossa passagem por Cassis foi feita de carro, em meio a uma road trip iniciada em Paris e finalizada em Nice. Na minha opinião, embora existam meios mais econômicos, a viagem de carro é sempre a melhor opção. A flexibilidade e controle total sobre o roteiro são coisas das quais eu não abro mão e foi absolutamente fascinante percorrer a França por seu interior, podendo parar a qualquer momento para admirar uma surpresa pelo caminho – e foram várias!
Você pode conferir mais detalhes do nosso roteiro nesse post:
Para cotar e alugar o seu carro na França, nós sugerimos que você utilize a ferramenta de buscas Rentcars. Ali é possível comparar os preços entre diversas locadoras e escolher a melhor opção de acordo com o seu estilo e seu bolso. Nós já utilizamos a Rentcars algumas vezes e fomos muito felizes em nossas experiências.
VALE O BATE-VOLTA
1. Marselha – Como já falei algumas vezes, Marselha está do ladinho de Cassis. Sendo a segunda cidade mais populosa da França, vale a pena passar alguns dias por lá ou, ao menos, fazer um bate-volta para conhece-la. Apenas 20km separam as duas cidades e, mesmo que você não esteja de carro, o trajeto é bastante simples.
2. Aix-en-Provence – Cidade famosa pela atmosfera jovem, Aix-en-Provence foi uma de nossas bases ao longo da road-trip e um lugar que adoramos conhecer. A viagem entre as duas cidades tem pouco mais de 50km e, de carro, leva menos de 1 horinha.
3. Avignon – Minha queridinha na Provence, Avignon é um charme e merece mais que apenas um bate-volta, mas na falta de um cronograma folgado, se você quiser conhecer um pouco mais desta cidade repleta de história, prepare-se para sair cedo e voltar à noite – dessa forma você consegue aproveitar algumas boas horinhas por lá. A viagem é um pouco mais longa, são pouco mais de 130km, percorridos em 1h20min de carro.
4. Saint-Tropez – um dos mais famosos balneários de luxo do mundo, Saint-Tropez também esteve em nosso roteiro. O que eu achei? Talvez a cidade seja bem legal para quem dedica alguns dias à ela e pode curtir seus clubes, baladas e etc. Para mim, que estive por lá de passagem, ela não ficou marcada como um destino suuuper especial. Se você quiser tirar suas próprias conclusões, o bate-volta de Cassis a Santi-Tropez é fácil… O caminho mais curto vai pelas rodovias A50 e D98 e tem 112km de extensão, mas não é o mais rápido. Se você quiser gastar menos tempo na estrada, opte pela autoestrada A8 que, embora tenha alguns quilômetros a mais, permite tráfego com maior velocidade.
QUEM ESCREVE
Formada em Cinema e pós-graduada em Jornalismo, já trabalhou como produtora cinematográfica, fotógrafa, redatora, assessora de imprensa...
Mas foi nas viagens - e contando sobre elas - que descobriu sua verdadeira paixão.
Desde 2014, é editora do Imagina na Viagem e consultora de turismo além, é claro, de uma viajante incansável nas horas vagas.
2 Comentários
Excelente post e muito bem escrito. Já andava pensando no sul da França há tempos e fiquei mais animada ao ler o post. Quando resolver vou “colar” tudinho.beijocas
Oi, Lilian!!
Vou ficar super feliz em te ver por lá!
Beijos e obrigada pelo carinho e visita. 🙂