Bariloche – Um guia completo!
Onde ficar, como chegar e o que ver em Bariloche são apenas algumas das informações que você irá encontrar nesse guia completo que o Imagina na Viagem preparou!
Todos os anos, Bariloche encanta e atrai inúmeros turistas brasileiros interessados em suas montanhas branquinhas, suas paisagens deslumbrantes e seus esportes de inverno. A facilidade de estar a poucas horas de avião do Brasil, a não exigência de passaportes ou vistos e a possibilidade de curtir férias incríveis a preços mais modestos são razões que tornam o destino ainda mais desejado… E, se essas características já fariam da cidade portenha uma opção perfeita para as férias, fica melhor quando descobrimos que – ao contrário do que diz o imaginário popular – a diversão em Bariloche está longe de se restringir às atividades ligadas à neve. A charmosa e pequena cidade tem uma gama variada de atrações que surpreendem os turistas desavisados e conseguem atender às demandas de viajantes de todos os gostos e idades. Que tal uma jogatina no cassino? Ou um passeio de barco por águas verde esmeralda? Caminhadas em meio à floresta selvagem? Tudo isso é possível por ali… E a gente conta isso, e mais um pouco, nesse guia completo sobre Bariloche! Confira tudo o que você precisa saber antes de embarcar para as suas férias na cidade mais badalada da Patagônia.
QUANDO IR A BARILOCHE?
Estivemos na cidade no início de Junho, quando o frio do inverno já dava o ar da graça, mas a temporada de esqui ainda não havia iniciado. Para mim, foram dias incríveis e completos. Mas, tudo vai depender de suas expectativas em relação ao destino.
Se o seu sonho é passar as férias esquiando, a dica é ficar sempre de olho na programação do Cerro Catedral, a estação de esqui de Bariloche. O início e fim das temporadas varia de ano pra ano por razões climáticas, mas – de forma geral – as pistas sempre estão abertas em Julho e Agosto. Os pontos negativos para quem visita a cidade nesses dois meses são os preços mais altos (hospedagem, alimentação, passeios… tudo fica inflacionado na alta temporada) e a alta frequência. A cidade fica simplesmente abarrotada! Tanto pelos turistas estrangeiros quanto pelos locais… Bariloche é, definitivamente, a escolha número 1 entre os adolescentes portenhos.
Na primavera e no outono, as temperaturas são amenas e as paisagens são ainda mais bonitas. A cidade continua funcionando… lojinhas, restaurantes e hotéis permanecem abertos e os preços cobrados são bem mais atraentes. Com a cidade longe de sua lotação máxima, é possível aproveitar os passeios sem gastar tanto, com mais conforto e exclusividade.
Embora não seja uma escolha óbvia, o verão em Bariloche pode surpreender positivamente. O valores são bons, embora não tanto quanto nos períodos de outono e primavera, e a cidade fica movimentada – porém não lotada. Capital do turismo de aventura da Argentina, durante o verão, Bariloche oferece excelentes opções de esporte ao ar livre como canoagem, trekking, mountain bike, escalada, pesca e por aí vai…
Quando começar a pensar em férias em Bariloche, tenha em mente que – fora do óbvio, o destino é uma boa pedida ao longo de todo o ano. Avalie que tipo de turismo quer fazer, quais atividades deseja realizar, o clima e as paisagens que gostaria de apreciar além, é claro, do quanto pretende gastar. Com base nas respostas para essas perguntas, você poderá definir a melhor época para sua viagem.
COMO CHEGAR A BARILOCHE?
O Aeroporto Internacional Teniente Luis Candelaria é a principal entrada para a maioria dos turistas que visitam Bariloche. Os voos são, em sua maioria, operados pela Latam, Gol ou Aerolíneas Argentinas e costumam ter conexões em Buenos Aires (com exceção dos fretados) e São Paulo (a depender da sua cidade de origem).
Na hora de comprar as passagens, atenção! Buenos Aires tem dois aeroportos – Ezeiza e Aeroparque – e muitas opções de voo para Bariloche contam com mudança entre aeroportos. Ou seja, você desembarca em Ezeiza e precisa correr para o Aeroparque para embarcar no próximo voo. A distância é grande e o caminho, a depender do horário, pode ter engarrafamento. Tente, se possível, evitar a mudança de aeroportos em Buenos Aires… mas, se não for possível, escolha uma opção que lhe ofereça uma boa “janela” entre a chegada de um voo e a partida do outro.
Embora seja um dos maiores aeroportos da Argentina no que diz respeito ao fluxo de passageiros, o aeroporto de San Carlos de Bariloche é muito muito pequeno. Um dos menores que já conheci. As opções de restaurantes e lojas são poucas, a estrutura é razoável, a equipe pareceu pequena. Coincidentemente, ou não, todas as pessoas que eu conheço que foram para Bariloche tiveram voos atrasados (ainda que por poucos minutos) na chegada ou na saída. Conosco não foi diferente… Ficamos, por horas, espremidos com passageiros de mais 2 voos no saguão do aeroporto. A dica, que vale na verdade para qualquer viagem, é levar consigo algumas opções de entretenimento – livros, filmes no tablet, etc… – além de um lanchinho, principalmente se estiver acompanhado de crianças.
ALUGAR CARRO OU NÃO EM BARILOCHE?
Uma das principais dúvidas que tivemos na hora de planejar nossa viagem para Bariloche foi quanto ao aluguel do carro. Vale a pena ou não alugar um carro por lá?
Bom, a resposta depende de alguns fatores. E, o principal deles é: onde você pretende se hospedar? Bariloche conta com duas “regiões” hoteleiras… A primeira delas, o Centro, é onde você irá encontrar – além de boas opções de hotéis – muitas lojinhas, um maior número de restaurantes, farmácias, bancos e até mesmo supermercado. A segunda é ao longo da Avenida Exequiel Bustillo, onde estão localizados os hotéis mais luxuosos da cidade, com vistas de tirar o fôlego para o estonteante lago Nahuel Huapi, e alguns poucos restaurantes.
Hospedando-se no Centro, a necessidade de um carro é quase nula, já que você encontrará tudo o que precisa a poucos metros do seu hotel e os passeios geralmente incluem vans que te pegam e te deixam no hotel.
Se você for se hospedar na Avenida Exequiel Bustillo, primeiro verifique se o seu hotel oferece serviço de transfer até o centro da cidade. Caso contrário, os táxis e remises (são táxis que rodam sem taxímetro, com valores fixos negociados antes da corrida) podem ser uma boa opção, já que são baratos e existem em grande quantidade por ali.
O carro é uma opção interessante apenas para aqueles que se hospedam longe do centro e não abrem mão da liberdade e praticidade de chegar e sair sempre a hora que quiser. Além, é claro, dos aventureiros que pretendem aproveitar seus dias em Bariloche para explorar mais região. Existem algumas boas opções de roadtrips por ali! Apenas lembre-se que, durante o inverno, as estradas podem ser perigosas, principalmente para aqueles que não estão acostumados a dirigir na neve. Se ainda assim, decidir que o carro é o melhor para você, não deixe de alugar as “cadenas”, correntes utilizadas nos pneus que garantem maior aderência ao solo e evitando derrapadas e acidentes.
ONDE FICAR EM BARILOCHE?
Por ser uma cidade essencialmente turística, Bariloche não deixa a desejar na infraestrutura hoteleira. São dezenas, talvez centenas, de opções de hotéis que atendem bem a todos os nichos de viajantes… Desde aqueles que não se importam em gastar e esperam dias de reis, até os econômicos que buscam apenas um boa cama confortável e segura para dormir!
Hospedando-se no Centro, você estará muitíssimo bem localizado. Com uma vasta oferta de serviços bem na porta do seu hotel, vai ser difícil não encontrar qualquer coisa que você esteja buscando. Lojas, restaurantes das mais variadas cozinhas, farmácias, feirinha, supermercado, cassino… Além da pequena “parte histórica” da cidade e da orla do lago Nahuel Huapi, ambos excelentes opções para um passeio à pé. Os hotéis ali costumam ser mais modestos, com menos luxo e um valor mais acessível, mas é claro, sempre existem exceções à regra e, se você não abre mão de conforto, poderá encontrar algumas opções interessantes, como o Hotel Edelweiss, nossa escolha na cidade.
Outra opção, é hospedar-se na Avenida Bustillo, estrada que margeia o Lago Nahuel Huapi e que é a porta de entrada para vários passeios na cidade, como o Circuito Chico, o Cerro Catedral, o Cerro Campanário e outros. É ali que você encontrará os hotéis mais sofisticados, além de quartos com vistas deslumbrantes para o lago e as montanhas. A estrada é grande e os hotéis e alguns restaurantes estão espalhados por toda ela, não existindo um centrinho movimentado ou algo do gênero. Os táxis e remises podem ser necessários, caso você não alugue um carro ou seu hotel não ofereça serviço de transfer.
Embora tenhamos adorado o hotel em que ficamos e tenhamos achado excelente ter todo o comércio ao nosso redor, numa próxima oportunidade talvez optasse por ficar em um hotel um pouco mais afastado. Em primeiro lugar, por curiosidade de experimentar a experiência oposta… E, num segundo momento, por desejar curtir a atmosfera deliciosa da cidade com mais sofisticação e conforto. Estar no Centro é uma mão na roda, mas ter uma taça de vinho na mão em um quarto aconchegante com vista para o horizonte mais lindo que já presenciei, é um desejo que, cada vez mais, tenho vontade de tirar do campo dos sonhos. Rs…
Em breve, você verá aqui no blog um post bem mais detalhadinho sobre a hospedagem em Bariloche, com nossa experiência pessoal e dicas de alguns bons hotéis na cidade.
O QUE VER EM BARILOCHE?
Bariloche tem um incontável número de atrações imperdíveis e é bastante complicado eleger apenas algumas delas para incluir no roteiro. Em breve farei um post detalhando quais escolhemos conhecer e o que achamos de cada uma delas. Por hora, preparamos uma listinha com os principais passeios e uma pequena descrição de cada um deles.
Para mais informações, fique de olho nos próximos posts ou deixe sua pergunta nos comentários!
CERRO CATEDRAL – Um verdadeiro complexo que abriga hotéis, restaurantes, comércio e atividades esportivas, o Cerro Catedral é, certamente, uma das atrações mais famosas e desejadas de Bariloche. Além dos esportes de inverno que fizeram sua fama, como esqui, snowboard e etc, o local também oferece boas opções de entretenimento durante as demais estações do ano, além de um belo panorama da região. Independente de quando for a sua visita a Bariloche, sempre vale a pena dar um pulinho por lá.
Os preços variam de acordo com a época do ano, e existem passem de mais de um dia que permitem o acesso ao longo de toda ou parte da sua estadia. Você pode conferir todos os detalhes diretamente no site do Cerro Catedral.
Website: www.catedralaltapatagonia.com
ISLA VICTORIA E BOSQUE DE ARRAYANES – Esse é, se não o mais, um dos passeios mais lindos que fiz em Bariloche. A bordo de um catamarã, os visitantes navegam as águas calmas do lago Nahuel Huapi em direção a estes dois destinos fantásticos e escondidos. O passeio pelo lago é belíssimo, com paisagens que de tão bonitas chegam a ser inacreditáveis… Na Isla Victoria, pinheiros, praias desertas e o verde esmeralda da água são o cenário para um passeio sossegado, romântico e inesquecível. Já no Bosque de Arrayanes, você encontrará a famosa vegetação típica que – reza a lenda – foi a fonte de inspiração para o personagem Bambi, de Walt Disney ao longo de uma caminhada agradabilíssima – e super segura – em meio a floresta.
VILLA LA ANGOSTURA – Cidade vizinha a Bariloche, Villa la Angostura é a escolha de quase todo o turista que resolve fazer um bate e volta pela região. Pequenina e bem charmosa, a cidade oferece boas opções de programação para um dia, como passeios de barco, caminhadas em meio à natureza ou até mesmo uma tarde tranquila em seu centrinho, onde você encontrará algumas lojinhas e restaurantes. A viagem de cerca de 80km pode ser feita de carro ou de ônibus, em passeios contratados diretamente com as agências de turismo locais.
CIRCUITO CHICO – O Circuito Chico é um caminho de cerca de 60km entre o centro de Bariloche e a região onde está localizado o hotel Llao Llao, o mais sofisticado do destino. O passeio pode ser feito com agências de turismo, de carro ou – como nós fizemos – com um motorista particular. São inúmeros mirantes, e algumas paradas bem interessantes pelo meio do caminho, como por exemplo a Capela San Eduardo, um templo super bonitinho, construído todo em madeira. As paisagens, como sempre em Bariloche, são de cair o queixo.
CERRO OTTO – Assim como o Cerro Campanário, o Cerro Otto surpreende pelos belos panoramas que oferece de Bariloche e arredores. Seu diferencial em relação ao primeiro, está na oferta de algumas atividades como caminhadas, trenó, esquibunda e outras – ao longo de todo o ano. No alto de seus 1400 metros de altura, encontra-se também uma confeitaria giratória, onde é possível fazer um lanche enquanto aprecia sem pressa o lindo visual que se tem dali… um giro completo leva cerca de 20 minutos, mas você certamente vai demorar mais do que isso admirando a belíssima natureza a sua volta.
Endereço: Avenida Bustillo, km 5 – San Carlos de Bariloche
Website: www.telefericobariloche.com.ar
CASINO – Localizado no centro de Bariloche, o cassino é uma boa opção para terminar a noite. São três andares e diversas opções de jogos, entre Poker, Roleta, Black Jack, Baccarat e muitos outros. Conta com estacionamento exclusivo para clientes e a entrada é gratuita.
Endereço: Av. San Martín, nº535 – Centro – Bariloche
Funcionamento: de Domingo a Quinta de 14h às 04h; Sextas, Sábados e vésperas de feriados de 14h às 05h.
Website: www.tresorcasino.com.ar/bariloche
CENTRO CÍVICO – Um pequeno complexo de prédios de pedra, associado ao monumento dedicado a Julio Roca e à bandeira da Argentina. Dentro do complexo, encontra-se o Museu da Patagônia, mas é seu exterior de arquitetura bastante peculiar que costuma chamar atenção dos visitantes. Ali você encontrará inúmeros turistas interessados em registrar sua passagem pela cidade e, não coincidentemente, os tão famosos cachorros gigantes da raça São Bernardo. As fotos com os bichinhos já são clássicas!
Endereço: entre as ruas Mitre e Libertad.
Funcionamento: a praça é pública e está aberta à visitação ao longo de todo o dia.
CERRO CAMPANÁRIO – O Cerro Campanário é, na minha opinião, o lugar onde você encontrará as mais belas vistas de Bariloche. Com cerca de 1000 metros de altura, o cerro conta com alguns mirantes de onde é possível admirar a imensidão do lago Nahuel Huapi e o lindo relevo da região patagônica, com seus picos de neve! O acesso é feito através de teleférico e os ingressos custam $150 pesos para adultos. Crianças entre 5 e 12 anos pagam meia entrada.
Endereço: Avenida Bustillo, km 17,500 – San Carlos de Bariloche
Funcionamento: aberto todos os dias, de 09h às 18h. O último teleférico sobe às 17h30.
Website: www.cerrocampanario.com.ar
ICE BARILOCHE – Bares de gelo não são mais novidade… muitas das cidades com apelo turístico já oferecem a atração e em Bariloche não podia ser diferente. Se você nunca esteve em um, ou se já esteve e tem vontade de repetir a experiência, essa é a hora! O local pode ser visitado por crianças, inclusive, e oferece vestimentas especiais para melhor adaptação aos 5 graus negativos que você encontrará por ali.
Endereço: Rua España 476 – Centro – San Carlos de Bariloche
NOITE NÓRDICA – Pilotar um quadriciclo por entre por entre a floresta à noite lhe parece uma aventura imperdível? Pois pra nós, parece! E é assim que começa a Noite Nórdica, passeio vendido pelas agências de turismo de Bariloche. Após um profundo e radical contato com a natureza, o passeio termina com um delicioso jantar no Refúgio Arelauquen. No mínimo, pitoresco!
Website: www.nochenordica.com
RUA MITRE – Na principal rua do Centro de Bariloche, é onde você encontrará a maior variedade de lojas, incluindo as tão badaladas “fábricas de chocolate”. Existem um grande número de lojas dedicadas à iguaria por ali e é difícil apontar qual delas oferece a melhor qualidade… Entre as mais famosas estão a Mamuschka, a Rapa Nui e a queridinha dos brasileiros Havana. Na Mitre e seus arredores você também encontrará lojas de roupas, aluguel de roupas de esqui, bancos, farmácias, mercadinhos, restaurantes e inúmeros hotéis.
CATEDRAL DE BARILOCHE – Templo religioso mais emblemático da cidade, a Catedral de Bariloche merece ser visita ainda que você não seja católico. Dedicada à Nossa Senhora do Nahuel Huapi e construída nos anos 40, a igreja tem arquitetura belíssima e um campanário de 69 metros de altura. A entrada é franca e a fica bem pertinho do Centro Cívico e às margens do lago Nahuel Huapi.
Endereço: Almirante O’Connor 500 – Centro – Bariloche
Funcionamento: de Segundas a Sextas, das 09h às 12h e das 17h às 20h. Sábados e Domingos das 09h30 às 12h30 e das 17h às 20h30. As missas acontecem sempre de Segunda a Sábado às 19h e Domingo às 11h e às 19h.
Website: www.catedralaltapatagonia.com
MINHA EXPERIÊNCIA
Uma confissão: Bariloche sempre esteve no topo da minha wish list. Desde muito novinha… quando via as fotos do Cerro Catedral todo cheio de neve e não acreditava que aquele lugar “lindo e branquinho” poderia estar tão próximo do Rio 40º com o qual eu estava acostumada. Sempre sonhei com aquele lugar e, a verdade é que, quando a oportunidade surgiu, não pensamos nem duas vezes em agarrá-la.
Conseguimos um bom preço por um roteiro combinado entre alguns dias em Santiago, no Chile, e 4 dias em Bariloche. Fechamos na hora! Sem nem ao menos pesquisar se, na época de nossa estadia, a estação de esqui do Cerro Catedral estaria aberta. Não estava. Chegamos cerca de 20 dias antes do início da temporada de esqui e, contrariando as expectativas e uma possível frustração, descobri que Bariloche tem muito, mas muito mais a oferecer, do que apenas esportes de inverno.
Fizemos passeios lindos e inesperados – como nossa tarde pelo Lago Nahuel Huapi, a Isla Victoria e o Bosque de Arrayanes, descobrimos paisagens que nos fizeram duvidar do real – como as do Cerro Campanário, encontramos uma gastronomia local fantástica de sabores acentuados e inesquecíveis. Reconhecemos amigos e acabamos de vez com o preconceito bobo que sustenta a rixa Brasil x Argentina… E, por fim, visitamos sim o Cerro Catedral e, embora não tenhamos esquiado em suas pistas – ainda fechadas -, encontramos uma montanha coberta de neve, onde eu “farofei” do jeitinho que sonhei desde pequena. Deitei, rolei, me estabaquei na neve fofinha… e com um detalhe fundamental: com pouquíssimos espectadores. Rs!
No final das contas, descobri que visitar Bariloche em Junho, antes do início da temporada de inverno, tem seus benefícios. Na verdade, descobri que Bariloche é um destino de qualquer estação e para o qual eu nunca direi não… No inverno, no outono, na primavera e mesmo no verão, se me chamar eu vou!
Até hoje, e mesmo após ter conhecido centenas de cidades ao redor do mundo, sou franca ao dizer que Bariloche é um dos meus cantinhos preferidos e uma das viagens mais maravilhosas que já pude viver.
QUEM ESCREVE
Formada em Cinema e pós-graduada em Jornalismo, já trabalhou como produtora cinematográfica, fotógrafa, redatora, assessora de imprensa...
Mas foi nas viagens - e contando sobre elas - que descobriu sua verdadeira paixão.
Desde 2014, é editora do Imagina na Viagem e consultora de turismo além, é claro, de uma viajante incansável nas horas vagas.
2 Comentários
Quem for a Bariloche não pode perder a oportunidade de conhecer as cavernas do Cerro Leones. Um dos melhores passeios que fizemos lá! O lugar é lindíssimo!!! Não é muito divulgado, mas as agências oferecem. Viajamos em Maio/2018.
http://www.cerroleones.com.ar/
Obrigada pela dica, Tania! 🙂