Londres – Chegando na terra da Rainha.

Nosso primeiro dia em território inglês.

Londres foi a segunda parada de nossa “eurotrip” em Abril de 2015, e chegamos cheios de expectativas, já que era nossa primeira vez no país da Rainha.

Nossa primeira impressão foi a melhor possível. Embora exista um controle severo no embarque e desembarque (que em certos momentos nos pareceu até meio exagerado), fomos absolutamente bem tratados na imigração. Cheguei a ler e ouvir alguns relatos bem negativos de pessoas que chegaram por lá e não foram tão bem recebidas pelos profissionais da imigração, mas conosco tudo transcorreu da melhor maneira possível. As perguntas foram simples e comuns: qual o motivo da visita? em qual hotel estarão hospedados? até quando ficarão em Londres e para qual lugar irão em seguida?

Dica: Antes de sair do Brasil, fiz alguns cartões (um para cada viajante do nosso grupo de 6) com informações básicas como: nome, tipo sanguíneo, contato em caso de emergência e também as informações sobre os hotéis (e datas) que ficaríamos em cada cidade. Na imigração, o cartãozinho acabou sendo uma mão na roda para os amigos que não dominavam o inglês.
Se você tem insegurança com a língua, ou tem medo de esquecer o nome ou endereço do hotel, pode ser uma boa levar tudo anotadinho! 😉

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Passando da imigração, era hora de pegar as malas. Ou não. Passamos uma meia hora por ali esperando e cadê a minha mala? Pela primeira vez nessa vida de viajante incansável, tive minha mala extraviada. Prometo contar sobre isso em detalhes em breve, em um outro post, e explicar o passo-a-passo para quem (bate na madeira!) passar pela mesma situação.


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Chegando em Londres pelo aeroporto de Heathrow, você tem a opção de pegar um táxi ou metrô até a cidade. No nosso caso, como estávamos em um grupo grande, tínhamos muitas malas e precisaríamos mudar de linha ao longo do percurso até o hotel, achamos que valia mais a pena optar pelo serviço de transfer privativo. Foi a melhor escolha.

No processo de: espera mala, entra na fila para abrir ocorrência pela mala perdida, abre a ocorrência e etc, demoramos muito mais do que esperávamos para deixar a área de desembarque.
Nessa hora, ficamos aliviados por termos encontrado e contratado os serviços da TAM Transfer – empresa que presta serviço de translados, passeios e transporte executivo na cidade. A TAM Transfer trabalha com motoristas brasileiros que além de lhe receber no aeroporto, prestam auxílio durante o check-in no hotel e tudo mais.
Logo que saímos do avião, o Aldo – motorista responsável por nosso translado – fez contato comigo através do WhatsApp e por ali pude informá-lo sobre o problema da mala e justificar nosso atraso. Ele permaneceu no saguão do aeroporto pacientemente nos esperando até que tudo estivesse resolvido e pudéssemos ir tranquilos para o hotel.
Enquanto grande parte das empresas de transfer trabalha com uma margem de alguns minutos de tolerância para atrasos e sequer fornece o contato do motorista, a TAM Transfer esteve lá conosco todo o tempo, se colocando a disposição inclusive para ajudar no que fosse necessário a fim de reaver a mala.
Além disso, vale destacar o quanto ficamos bem impressionados também com a educação e gentileza do Aldo, um mineiro que há muitos anos vive em Londres e contou-nos um pouco sobre o dia-a-dia na cidade, esclareceu nossas dúvidas e sugeriu alguns passeios.
Uma experiência amigável e confortável, nada mal depois do stress de uma mala perdida.

Chegamos ao nosso hotel já no meio da tarde, sem almoço e bastante cansados do vai-e-vem de aeroportos. Assim, deixamos nossas coisas no quarto e saímos para um almoço e passeio rápido pelo entorno do hotel.

O primeiro pôr do sol em Londres, visto do nosso quarto no Park Plaza Sherlock Holmes.
O primeiro pôr do sol em Londres, visto do nosso quarto no Park Plaza Sherlock Holmes.

Estivemos hospedados no Park Plaza Sherlock Holmes, localizado na emblemática Baker Street. O hotel é moderno, com saguão, bar e restaurante bem bonitos e quartos muito bem decorados, mas tivemos alguns probleminhas durante nossa estadia. Embora estivéssemos em plena primevera européia, pegamos uma espécie de veranico na capital inglesa, com dias quentes e abafados e o ar condicionado do quarto, definitivamente, não deu conta. O jeito foi abrir as janelas do quarto, mas o enorme movimento de carros e ônibus na Baker Street (inclusive durante à noite) também não fazia daquela a melhor solução.
Embora a recepção tenha sido informada do problema, nada foi feito – além de um mimo com vinho e trufas. Apesar de simpática, a atitude deixou a desejar, visto que até o dia de nossa saída o ar condicionado continuava exatamente como o encontramos: sem funcionar.

Se você viaja no inverno, ou se não tem problemas com calor, o Park Plaza Sherlock Holmes pode ser uma opção bacana. O valor cobrado pelas diárias é justo em comparação com outros hotéis do mesmo nível na cidade, e o hotel está a poucos passos de pontos de ônibus, estação do metrô, mercadinhos, restaurantes e por aí vai. O museu de cera Madame Tussauds também fica a apenas alguns metros do hotel.

O Regent's Park é lindo e o destino certo para um passeio gostoso e tranquilo.
O Regent’s Park é lindo e o destino certo para um passeio gostoso e tranquilo.

Ali por perto, já no primeiro dia, pudemos conhecer o Museu Sherlock Holmes – que conta a história e mostra curiosidades sobre o personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle – e o Regent’s Park um enorme parque arborizado com direito a lago com pedalinhos e sombras convidativas debaixo das árvores. Ali na Baker Street também está localizada a London Beatles Store, uma lojinha com tudo – canetas, blusas, objetos de colecionador, chaveiros, squeezes, e milhares de outras coisas lindas – da banda mais famosa do mundo. Para quem é fã, é simplesmente impossível sair dali sem deixar algumas libras! Eu não pude resistir!

Perdição para quem é Beatlemaníaco, a London Beatles Store conta com uma coleção enorme e variada de artigos dedicados aos rapazes de Liverpool.
Perdição para quem é Beatlemaníaco, a London Beatles Store conta com uma coleção enorme e variada de artigos dedicados aos rapazes de Liverpool.

A uma curta caminhada também estão o badalado bairro de Camden Town e, para o lado oposto, todo o charme de Mayfair e a movimentadíssima Oxford Street com suas numerosas lojas… Uma festa para aqueles que não abrem mão de dar uma renovada no armário durante a viagem. Rs.

Nosso primeiro dia em Londres foi, apesar das surpresas, bastante agradável. A cidade nos encantou pela organização e educação e, diferentemente de outros destinos europeus, me pareceu simplesmente não notar a presença dos turistas. A vida ali é real, sem trilhas sonoras ou truques, crua aos olhos de quem quiser ver mais do que meros monumentos turísticos, e é isso – a normalidade da vida um cenário tão rico em beleza e história – que faz dela especial.

Nossa jornada pela Europa em Abril começou na França, e você pode conferir os posts dessa parte da viagem através dos links abaixo:

O primeiro dia em Paris – Abril/2015

O segundo dia em Paris – Abril/2015

Um tour pelo Vale do Loire

Visitando o Chateau de Chambord – Vale do Loire

Visitando o Chateau de Chenonceau – Vale do Loire

Visitando o Chateau de Cheverny – Vale do Loire

Roteiro a pé em Paris

Hop-On Hop-Off em Paris

Uma caminhada pelo Marais – O quarto dia em Paris – Abril/2015

Atendimento médico em Paris – a importância de contratar um seguro de viagem.

Hotel Central Saint Germain – Paris

QUEM ESCREVE

Formada em Cinema e pós-graduada em Jornalismo, já trabalhou como produtora cinematográfica, fotógrafa, redatora, assessora de imprensa...
Mas foi nas viagens - e contando sobre elas - que descobriu sua verdadeira paixão.
Desde 2014, é editora do Imagina na Viagem e consultora de turismo além, é claro, de uma viajante incansável nas horas vagas.

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